NOVA FERRAMENTA PERMITE IDENTIFICAR ATIVOS E PATRIMÔNIOS EM SEGUNDOS

17 de julho de 2023
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou recentemente uma ferramenta digital para agilizar e centralizar a busca de ativos

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou recentemente uma ferramenta digital para agilizar e centralizar a busca de ativos e patrimônios em diversas bases de dados.

A ferramenta nomeada como SNIPER (Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos), desenvolvido no Programa Justiça 4.0, efetuará em segundos a pesquisa de vínculos patrimoniais, financeiros e societários de pessoas físicas, e ou jurídicas.

Um dos maiores gargalos na promoção da Justiça Cidadã é a fase de execução do processo e de cumprimento da sentença. Existe um longo caminho a se percorrer para garantir que a decisão final se transforme em realidade, especialmente nos casos que exigem pagamentos de dívidas tanto para o Estado quanto de uma pessoa para outra ou mesmo em processos criminais.

Atualmente, cerca de 84% desses processos ficam parados sem uma solução, em muitos casos, pela dificuldade de localizar bens e ativos para pagar essa dívida, e um dos maiores desafios é a investigação patrimonial, que exige uma equipe de magistrados e servidores especializada em um trabalho que, no melhor dos casos, leva meses.

Isto até a chegada do SNIPER, o Sistema Nacional de Investigação Patrimonial e Recuperação de Ativos é certeiro. Ele cruza referências em diversos bancos de dados e destaca vínculos sigilosos ou não entre pessoas físicas e jurídicas para identificar bens e ativos que podem ser usados no pagamento de uma citação. Tudo isso em menos de 5 segundos.

Além disso, ele está preparado para receber qualquer base de dados de interesse, o que vai permitir que ele amplie ainda mais suas capacidades de investigação. Com isso, são apresentadas novas soluções para que a sentença seja cumprida.

O Sniper é parte do Justiça 4.0, um programa que tem como objetivo central usar inovação e tecnologia para dar mais eficiência, transparência e celeridade aos processos judiciais, oferecendo melhores serviços às pessoas e à sociedade.

A ideia é criar uma justiça que seja tão simples de acessar quanto um aplicativo de celular.

fonte: Conselho Nacional de Justiça — cnj.jus.br

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